5 de nov. de 2011

[Wii] Review: Donkey Kong Country Returns

Fala pessoal do Yoshi's House!! Aqui é o Renan, fazendo meu primeiro review para o site de um dos meus jogos favoritos do Wii: Donkey Kong Country Returns

O game teve seu anúncio na E3 de 2010, sendo produzido pela Retro Studios, a mesma que trouxe Metroid às prateleiras depois de um bom tempo sem lançamentos, com Metroid Prime. O intuito do game era trazer a franquia de volta, mas com uma cara nova. Não foi uma tarefa fácil, mas o resultado do trabalho da Retro Studios é simplesmente incrível. Sem dúvida um dos melhores títulos da grande biblioteca do Wii. Lançado no dia 21 de novembro de 2010, Donkey Kong Country Returns é um título obrigatório para donos do consoleVocê pode conferir o trailer de anúncio na E3 de 2009 abaixo:




  • História
 O jogo começa quando Donkey Kong e Diddy Kong estão tranquilamente em casa, quando avistam uns monstrinhos estranhos, a tribo Tik Tak formada pelos estranhos Tikis, hipnotizando os animais das redondezas para roubarem suas bananas, e obviamente, eles saem em busca de suas queridinhas. Essa é, basicamente, a história do game.



  • Jogabilidade
 Os comandos no geral são bem básicos de jogos plataforma, e um destaque vai para o uso dos sensores de movimento. Chacoalhando o controle (ou ambos, no caso do Wii Remote + Nunchuck), DK começa a batucar no chão. Esse novo movimento do gorila permite vários obstáculos diferentes e novos tipos de interação com o cenário. Outra habilidade nova do macacão é assoprar, algo útil para encontrar itens escondidos em diversos tipos de flores, velas e afins, além de apagar inimigos em chamas. Para usar esse movimento, basta segurar o direcional para baixo e então chacoalhar.


 DK agora pode rolar pelos cenários esmagando alguns tipos de inimigos. A habilidade só pode ser usada se Diddy estiver presente, pois ele fica correndo em cima de DK semelhante ao modo em que o mesmo corria nos barris nos primeiros games da franquia no SNES. Novamente, o golpe é ativado ao chacoalhar os controles, mas dessa vez enquanto estiver andando.
 Toda essa chacoalhação de controles pode causar um certo desconforto em alguns casos, principalmente quando você perder vidas por tentar assoprar algo e DK sair rolando devido a um mal posicionamento do analógico do Nunchuck. Contudo, é questão de prática e paciência.
 Uma nova habilidade de Diddy é a utilização de seu Jet Pack, o foguete em suas costas. Ele funciona como um semelhante a um segundo pulo. Ele é ativado quando é pressionado o botão de pulo pela segunda vez, que faz ele ir planando, o que ajuda a aumentar a distância de seu pulo. No Single Player, Diddy não é um personagem jogável, ele apenas fica nas costas do macacão ajudando-o a planar por aí, o que ajuda bastante, por sinal.

  • Visual
 O visual de Donkey Kong Country Returns é simplesmente um espetáculo, com cenários coloridos, bem trabalhados e detalhados, com várias coisas em que você pode interagir.


 Gostaria de destacar a fase da imagem acima, Sunset Shore, que tem um visual de pôr-do-sol incrível onde só se vê as silhuetas dos personagens e elementos do cenário. Um show à parte.

  • Som
 Impossível não falar de Donkey Kong Country quando o assunto é trilha sonora. Com músicas com um arranjo espetacular, os primeiros títulos da franquia marcaram em mais esse aspecto. 
 Sem dúvida foi uma tarefa difícil para a Retro Studios fazer uma trilha sonora tão incrível quanto a dos primeiros jogos. Mas o resultado, mas uma vez, foi ótimo com suas músicas originais e bem trabalhadas. Mas não para por aí, DKCR possui algumas músicas refeitas dos clássicos do SNES. 
 Confira abaixo a comparação entre a versões antigas e novas:

Aquatic Ambiance:

Versão antiga:

Versão nova:

Jungle Hijinx:

Versão antiga:

Versão nova

  • Diversão 
 Diversão sempre foi um ponto alto em Donkey Kong Country, e isso não muda em Returns. No Multiplayer a diversão aumenta ainda mais, pois Diddy Kong não serve apenas para ficar nas costas do gorila com seu Jet Pack, ele vira um personagem jogável para o segundo jogador.


 Uma coisa que pode diminuir sua diversão em DKCR é o alto nível de dificuldade, chegando a ser até um pouco frustrante. Este game com certeza vai te prender por muitas e muitas horas, pois é um game extremamente difícil que te fará ficar preso muitas vezes em várias fases.
 Além da grande quantidade de fases, o jogo apresenta vários extras para elevar ainda mais o tempo de jogo e sua diversão. Em cada fase, é necessário coletar as já conhecidas letras K-O-N-G (e isso deve ser feito de uma vez, já que as letras não são cumulativas), além das novas peças de quebra-cabeça que variam de número conforme a fase (essas sim são cumulativas e é possível retornar a fase quantas vezes necessário para encontrar as que faltam) e um modo de Time Attack que, pasmem, é bem difícil. Coletando todas as letras de todas as fases de um mundo faz com que um nível secreto seja habilitado, o que geralmente resulta em estresse. Esses níveis secretos conseguem ser mais difíceis do que qualquer outra coisa vista naquele mundo, o que geralmente resulta em muita frustração, muitas vidas perdidas e, vez ou outra, uma desistência. Nesse nível secreto, o objetivo é coletar uma Orb que se encontra no final da fase, que não tem checkpoints e quase sempre precisa ser decorada para que possa ser concluída. Consequentemente, são oito Orbs. 
 Coletando todas as peças de quebra-cabeça de um nível faz com que novas artworks sejam habilitadas nos extras do jogo. Existe bastante coisa para ser desbloqueada, como artworks, soundtracks e dioramas, sendo que os últimos são desbloqueados apenas mediante a conquista dos níveis secretos e suas Orbs. E como se tudo isso não bastasse, ainda é possível habilitar um Mirror Mode para as fases. Assim como nos Country anteriores, Returns mostra seu progresso através de um sistema de porcentagem, e essa porcentagem ultrapassa os habituais 100%.

                                                        
Jogabilidade: 8.5 | Visual: 10.0| Som: 10.0 | Diversão: 9.0
Nota final: 9.3 

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